I. CONVERTE-NOS A NÓS MESMOS
“Converter-nos, nós mesmos, à oração. É preciso ser honesto e não estar convidando os outros a fazer aquilo que nós deixamos de fazer”. A verdadeira oração é existencial. Envolve o ser daquele que verdadeiramente se entrega a Deus.
II. CRIAR CONDIÇÕES
“Criar condições pessoais e comunitárias que ajudem a desenvolver a oração”. Este é o conselho do Ir. Basílio a todos nós: para que possamos rezar é necessário a criação de espaços em nível pessoal e comunitário. É preciso a participação comunitária nas celebrações litúrgicas que alimentam a nossa oração pessoal, mas também são necessários, igualmente, tempos a sós com o Senhor; momentos de intimidade e de confidência.
III. DESPERTAR A SEDE DE DEUS
“Fazer o possível para despertar a sede de Deus, de ver seu rosto, de sentir sua vida, de gozar de sua intimidade. Cristo dizia à Samaritana: “Se você conhecesse o dom de Deus e quem é Aquele que lhe diz: ‘Dê-me de beber’, seria você que pediria e Ele lhe teria dado água viva” (Jo 4, 10). Será preciso fornecer livros capazes de despertar essa sede; capazes de apaixonar por esta maravilhosa aventura da experiência de Deus”.
IV. COLOCAR O FOCO NA GRATIDÃO
“Deus dá gratuitamente, não por causa dos nossos méritos, mas por causa do seu amor. Ele dá a quem quer, como quer, quando quer, mas dá, sobretudo, àqueles que, como a cananeia, sabem fazer violência a seu coração com toda a espécie de audácias. Recordo-me da palavra de São João Clímaco: “Deus dá o dom da oração a quem reza”. Com efeito, se o dom é gratuito, supõe o desejo e a espera do homem que se traduz pelos atos. A prece-oração é, ao mesmo tempo, dom e arte”.
V. ACEITAR O DIA DO SENHOR
“Existe uma lei marista que predestina, cedo ou tarde, todos os Maristas de Champagnat a uma intimidade maior com o Senhor: ‘…direi que há uma espécie de lei marista que predestina; quase todos os Irmãos, cedo ou tarde, chegam a este amadurecimento e a esta intimidade com Deus. […]’”.